em: 10/10/2009Texto: Augusto Aguiar.
Foto: Bruno Eduardo Alves
Menos de 48 horas após traficantes do Comando Vermelho (CV) matarem quatro pessoas, sendo três no Morro do Beltrão, Santa Rosa, e outra na Engenhoca, na madrugada de terça-feira, dessa vez, no fim da noite de quinta-feira, a facção criminosa promoveu mais uma noite de terror, agora no Morro do Palácio, no Ingá. O saldo trágico da nova invasão foi de pelo menos três mortos a tiros (sendo uma mulher) e dois feridos graves. Com mais esse ataque, a polícia parece constatar que o CV estaria determinado a unificar o tráfico em todas as favelas de Niterói, mesmo aquelas em que o controle seria da mesma facção, e que estariam enfraquecidos, como foi o caso do Morro do Palácio, onde os envolvidos foram punidos com a morte.A polícia foi informada que na noite de quinta-feira um grupo armado, que teria vindo da Favela da Mangueira, no Rio, junto com supostos comparsas vindos do município de São Gonçalo, invadiram um dos locais de venda de entorpecentes, num beco, no interior da comunidade do Palácio e baleou pelo menos cinco pessoas. A quantidade de tiros aterrorizou os moradores que acionaram a PM. Quando os policias chegaram na comunidade constataram que um homem identificado apenas pelo vulgo de “Baixinho”, uma mulher cujo apelido seria “Lacraia”, e um homem negro, todos aparentando entre 25 a 30 anos, foram mortos a tiros, sendo que o primeiro faleceu no local e casal após dar entrada no Hospital Estadual Azevedo Lima (Heal). Outros dois homens, identificados como Everson Rodrigues Nascimento, de 21 anos, morador no Jardim Catarina, e Flávio dos Santos, 30, residente no bairro Arsenal, ambos em São Gonçalo, foram internados em estado grave.Fontes policiais confirmaram que devido a sua localização privilegiada (Zona Sul de Niterói) e por atender uma “clientela” de usuários de drogas com maior poder aquisitivo, o Morro do Palácio seria cobiçado pela cúpula do Comando Vermelho (CV), que considerariam que os pontos estariam sendo “mal administrados” e atualmente se encontrava enfraquecido em termos de controle. A polícia lembrou que o antigo líder do tráfico na localidade era Werneck Marley de Araújo, o “Werneck” (ou “VK”), que morreu durante confronto com a PM, em 15 de agosto desse ano. Um traficante conhecido como “Junior Macaco” foi o sucessor, mas depois de uma desavença com comparsas por conta de uma dívida de R$ 30 mil herdada de “Werneck” (que se recusou a pagar) acabou tendo o mesmo destino de “Werneck”, sendo morto a tiros, no mês seguinte (setembro).A polícia informou ontem que após a morte de “Junior Macaco” , o tráfico no Morro do Palácio foi assumido por um traficante oriundo da Região dos Lagos, conhecido como “Vino”, mas sem a representatividade da época de “Werneck”, por isso a cúpula do CV determinou a eliminação dos próprios companheiros de facção, ordem que estaria sendo cumprida à risca com relação à várias outras comunidades de Niterói. Ainda na manhã de ontem, PMs do 12º Batalhão que vasculhavam o Morro do Palácio encontraram e desativaram no alto da comunidade uma central de “gatonet”, instalada dentro de um cômodo no interior do salão de festas da Associação de Moradores. Parte dos equipamentos teriam sido retirados às pressas após o ataque da noite de quinta-feira. O registro dos fatos foram feitos na 76ª DP (centro-Niterói).
Três mortos e dois feridos em nova onda de ataques.Publicado em: 10/10/2009Texto: Augusto AguiarFoto: Bruno Eduardo Alves
Menos de 48 horas após traficantes do Comando Vermelho (CV) matarem quatro pessoas, sendo três no Morro do Beltrão, Santa Rosa, e outra na Engenhoca, na madrugada de terça-feira, dessa vez, no fim da noite de quinta-feira, a facção criminosa promoveu mais uma noite de terror, agora no Morro do Palácio, no Ingá. O saldo trágico da nova invasão foi de pelo menos três mortos a tiros (sendo uma mulher) e dois feridos graves. Com mais esse ataque, a polícia parece constatar que o CV estaria determinado a unificar o tráfico em todas as favelas de Niterói, mesmo aquelas em que o controle seria da mesma facção, e que estariam enfraquecidos, como foi o caso do Morro do Palácio, onde os envolvidos foram punidos com a morte.A polícia foi informada que na noite de quinta-feira um grupo armado, que teria vindo da Favela da Mangueira, no Rio, junto com supostos comparsas vindos do município de São Gonçalo, invadiram um dos locais de venda de entorpecentes, num beco, no interior da comunidade do Palácio e baleou pelo menos cinco pessoas. A quantidade de tiros aterrorizou os moradores que acionaram a PM. Quando os policias chegaram na comunidade constataram que um homem identificado apenas pelo vulgo de “Baixinho”, uma mulher cujo apelido seria “Lacraia”, e um homem negro, todos aparentando entre 25 a 30 anos, foram mortos a tiros, sendo que o primeiro faleceu no local e casal após dar entrada no Hospital Estadual Azevedo Lima (Heal). Outros dois homens, identificados como Everson Rodrigues Nascimento, de 21 anos, morador no Jardim Catarina, e Flávio dos Santos, 30, residente no bairro Arsenal, ambos em São Gonçalo, foram internados em estado grave.Fontes policiais confirmaram que devido a sua localização privilegiada (Zona Sul de Niterói) e por atender uma “clientela” de usuários de drogas com maior poder aquisitivo, o Morro do Palácio seria cobiçado pela cúpula do Comando Vermelho (CV), que considerariam que os pontos estariam sendo “mal administrados” e atualmente se encontrava enfraquecido em termos de controle. A polícia lembrou que o antigo líder do tráfico na localidade era Werneck Marley de Araújo, o “Werneck” (ou “VK”), que morreu durante confronto com a PM, em 15 de agosto desse ano. Um traficante conhecido como “Junior Macaco” foi o sucessor, mas depois de uma desavença com comparsas por conta de uma dívida de R$ 30 mil herdada de “Werneck” (que se recusou a pagar) acabou tendo o mesmo destino de “Werneck”, sendo morto a tiros, no mês seguinte (setembro).A polícia informou ontem que após a morte de “Junior Macaco” , o tráfico no Morro do Palácio foi assumido por um traficante oriundo da Região dos Lagos, conhecido como “Vino”, mas sem a representatividade da época de “Werneck”, por isso a cúpula do CV determinou a eliminação dos próprios companheiros de facção, ordem que estaria sendo cumprida à risca com relação à várias outras comunidades de Niterói. Ainda na manhã de ontem, PMs do 12º Batalhão que vasculhavam o Morro do Palácio encontraram e desativaram no alto da comunidade uma central de “gatonet”, instalada dentro de um cômodo no interior do salão de festas da Associação de Moradores. Parte dos equipamentos teriam sido retirados às pressas após o ataque da noite de quinta-feira. O registro dos fatos foram feitos na 76ª DP (centro-Niterói).
sábado, 10 de outubro de 2009
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário